Os antigos chineses achavam que a madeira do pessegueiro afastava as desgraças e desmanchava desastres; também proporcionava segurança à moradia e atraía a boa sorte. Nos tempos antigos, ainda antes de se inventar a linguagem escrita, já se colocavam, em ambos os lados da porta, duas madeiras para atrais sorte e evitar o azar.
Isso já acontecia em 200 a.C. Essa atitude é a mais antiga forma de registrar os desejos, o que origina uma atividade como Hui-Chun (輝春), ou "Espalhar a Primavera".
Na China, a chegada do ano novo coincide com a estação da primavera. Há um ditado popular naquela distante terra que diz: "Todos os planejamentos do ano se fazem na primavera". A primavera, junto com o ano novo chinês, chegam no mês de fevereiro no calendário ocidental e é recebido com muitas festas e comemorações.
Muitas providências religiosas são tomadas na véspera do ano novo chinês: limpeza geral, cortar o cabelo, preparo dos vestidos, fechamento das contas e colocar oferendas para anjos e santos que cuidam da casa e cozinha. Tudo é realizado com muita fé e muita seriedade, acreditando que a sorte virá com abundância proporcional aos esforços dos preparativos.
